segunda-feira, 15 de junho de 2009

A Educação Jesuítica e Pombalina da Escolarização Colonial

O objetivo deste estudo é abordar os fatos que marcaram o ensino na educação por parte dos jesuítas e o declinio do mesmo através da atuação pombalina. Baseado no filme a Missão, onde mostra a dura realidade vivida pelos índios e o processo da Companhia de Jesus, e também alguns pontos principais de categoria bibliográfica de alguns atoures a respeito da educação que marcou o inicío da Educação no Brasil. A educação no brasil-colônia estava ligada fortemente à política colonizadora dos portugueses e três fases maracaram este período: a de domínio dos jesuítas do Brasil e de Portugal. A educação jusuítica teve início com o padre Manoel da Nóbrega e outros dois jesuítas. Através da Companhia de Jesus, cujo ensino era de cunho totalmente católico, eles iniciaram o processo de ensino com os índios, com o intuito de catequizá-los e torná-los cristãos. Estes preceitos educacionais, foi o responsável pelo ensino por mais de 200 anos. Antes da chegada dos jesuítas, a educação não chegara a se estabelecer na comunidade indígena. A parcticipação direta das crianças nas atividades tribais era quase que sufuciente para a foramação quando adultos. Mas com a chegada dos jesuítas ao Brasil, intregraram os seus projetos educativos. Nóbrega tinah em seu plano o ensino de português, a doutrina cristã e a escola de ler e de escrever. Com este monopólio de ensino escolar, fundaram vários colégios, com o objetivo da foramação religiosa. Pois recebiam subsídios do Estado português relativos a missões. Sua intenção era de catequizar e instruir os indígenas como determinava os regimentos. Durante a Companhia de Jesus, época marcado por conflitos e divisões dentro da igreja, a companhia tentou dar uma resposta positiva a esses desafios, atuando na promoção da fé cristã, propragação da fé nos territórios coloniais. Os colégios jesuítas tiveram grande influência sobre a sociedade e a elite brasileira. Exerceram uma relação de respeito entre os que eram donos de terras e os que eram donos das almas. Foi aí que a companhia chocou com o s preceitos da igreja, perceberam a não adequação do índio para formação sacerdotal católica. Para os religiosos interessava a companhia, pois mais adeptos ao catolicismo surgiam. E do ponto de vista econômico, à medida que o índio se tornava dócil, mais fácil era a mão-de-obra, pois a intenção era evidente, a lucratividade. E assim Portugal se considerava defensor do catolicismo e estimulava a atuação educacional. A formação intelectual oferecida pelos jesuítas e a formação da elite colonial, já que era a única que existia, os filhos dos colonos também fazia parte deste ensino, mas havia uma diferença, eles seriam instruídos e os índios catequizados. A igeja sobe o comando do Estado, não aceitava que os índios fossem instruidos, pois entraria em detrimento com os filhos dos colonos, o que para os reliogos seria um afronta, futuros sacerdotes em detrimento do leigo. Os professores tinham atenção toda especial, porque o ensino a ser repassado não poderia fugir do que era determinado por eles. Após a expulsão da Companiha de Jesus em 1759, Marquês de Pombal resolve adaptar uma série de reformas no âmbito da política, economia e cultural. Sua concepção materialista atinge duramente a Companhia e após sua expulsão, a mão-de obra para o ensino começa a ser alterado. Foi quando nasceu o que se pode chamar de ensino público. Diante de tais fatos, percebe-se o objetivo dos colonizadores. Pois era um empecilho na conservação da unidade cristã e da sociedade civil, porque o Esatado era detentor de um poder econômico que deveria ser devolvido ao governo, e a população colonial propiciar tais lucros as camadas dominantes, educava o cristão a serviço da ordem religiosa e não dos interesses do país. Pode-se comparar em alguns aspectos o ensino transmitido hoje pelas escolas públicas. O professor é orientado a repassar para seus alunos somente o que lhe é ordenado. Pode-se definir com o mesmo sistema de ratio, da época colonial. Eles são instigados a seguir um plano de ensino que já vem determinado por parte das escolas.

Bibliografia
RIBEIRO, Maria Luiza dos Santos.História da Educação.Campinas -SP:AutoresAssociados, 1998.pág 17-18.GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação brasileira. SP: Cortez, 2006.pág 24-28.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Educação no período Renascentista

Este estudo tem como finalidade abordar a educação no período Renascentista. Período que foi compreendido entre os séculos XV e XVII e desencadeou um movimento conhecido como humanismo, mais voltado para a imagem e cultura do homem.
A tendência deste período é desvesti-lo da parcialidade religiosa e preocupar-se mais com os valores humanos. O olhar do homem desvia-se das coisas do alto, da igreja ocupando-se mais com as coisas terrenas, se tornam mais curiosas com redobrado interesse pelo corpo, a busca de prazeres e alegrias do mundo, o luxo na corte, amplia-se conhecimentos de anatomia humana, que outrora era proibido pela igreja.
Portanto, torna-se intenso na renascença o individualismo e poder da razão para estabelecer seus próprios caminhos. Percebe-se a ascensão da burguesia e o enriquecimento da mesma, os burgueses fazem aliança com os reis, pois desejam fortalecer o poder contra os duques e barões.
Nasce então o interesse pela educação no Renascimento, educar segundo a nova concepção do homem, torna-se uma questão de moda e exigência. Onde os homens ricos e da alta nobreza continuam a ser educados por preceptores em seus próprios castelos. A pequena nobreza e a burguesia encaminham seus filhos para a escola com a esperança de melhor prepará-los para liderança e a administração da política e dos negócios.
Na educação até então na Idade Média não havia separação de classes, as crianças e os adultos de diversas idades eram misturados em uma mesma classe, só a partir do renascimento, cuidados começam a ser tomados, mais nítidos apenas no século XVII. Com o fim de proteger as crianças de "más influências" devido a uma hierarquia diferente, são submetidos a uma severa disciplina e castigos corporais. O objetivo da escola não era só o ensino, mas também, a formação moral. Este método de ensino foi duramente criticado pelos humanistas.
Permanece então uma educação leiga, porque fica por conta dos religiosos, ou seja, das ordens religiosas a implantação da maioria dos colégios. O que fez com que leigos criassem escolas que melhor se adaptassem ao espírito do humanismo.
Um importante trabalho se destaca neste período, o de Vittorino da Feltre, que fundou uma escola na Itália, cujo lema era: "Vinde meninos, aqui se ensina, não se atormenta". O que fez com que várias outras escolas fossem criadas, surgem as academias e suprimento das falhas das universidades por instituições privadas.
A educação religiosa se torna importante instrumento para a divulgação da Reforma, por dar condições a todos os homens de leitura e interpretação da Bíblia. Lutero (1483-1546) e Melanchthon (1497-1560) trabalharam para a implantação da escola primária para todos, defendiam a educação universal e pública, e repudiaram os castigos e criticaram a proposta Escolástica.
Mas, neste mesmo contexto, percebe-se a divisão entre classes, para as classes trabalhadoras, uma educação primária e elementar e para as privilegiadas o ensino médio e superior é reservado.
O que não é diferente da sociedade atual, pouco são os que têm acesso a boas escolas, a um ensino de boa qualidade, e muitos fazem parte de um ensino inferior, e cada vez se torna mais difícil o egresso na Universidade. Pois vivemos e fazemos parte de uma sociedade capitalista.

Bibliografia
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2ª ed. SP: Moderna, 1986. Pág. 86-87, 90-94.

A Educação Grega

A proposta deste estudo é abordar a educação grega em seus vários aspectos, desde a formação familiar à escola. Em primeiro lugar a concepção do povo grego era a cultura e o lugar ocupado pelo indivíduo na sociedade, e isto repercutiu no ensino e nas teorias educacionais.
Os filosófos pregavam a formação consciente que permitisse ao homem ser um "ser" dotado de um comportamento correto, sem falha nas mãos , nos pés e no espiríto.
Antes do surgimento da escrita, a familia era a principal responsável pela educação da craiança, onde a mesma permanecia em seu convívio até aos sete anos. Após o surgiemento da aristocracia, dos senhores de terras, dos nobres, surgem as primeiras escolas, têm-se a necessidade de educar os jovens, pois era preciso atender a demanda. Mas esta educação pregava o individualismo, a competição, ser o melhor dos melhores.
Os estudos eram dividos: em primeiro lugar o educando tinha que aprender a manejar armas, praticar jogos, esportes, tudo que pudesse torná-lo mais forte fisicamente, e já em segundo lugar, mas ao mesmo tempo eram ensinadas múscias, danças, oratória, cortesia. Esta educação era recebida nos palácios ou castelos de nobres, mas só para estudantes que fossem ingressar na condição de escudeiro, guerreiros que acompanhavam soldados em guerras, portanto só eram privilegiados a classe alta.
Havia também um pedagogo que cuidava da formação integral, baseada no afeto e no exemplo. A educação da mulher era pouco cauidada, limitava-se aos afazeres domésticos. Percebe-se aqui a presença de uma escola elitizada que atendia somente os jovens de famílias tradicionais da nobreza e dos comerciantes enrriquecidos.
Outro aspecto da educação grega era o esporte, precisamente o hipismo, voltado para a classe militar, por ser caro era notavelmente restrito, poucos tinham o pivilégio de desfrutar desta modalidade. No que se referia a cultura, ponto importante da educação, é que nao era transmitida apenas na família ou escolas nascentes, eram aprendidas também nas atividades colettivas, como festivais, banquetes e reuniões nas praças públicas. Os poemas ofereciam temas básicos de toda educação escolar, que de início eram transmitidos de cor em praças públicas.
Contudo, a educação grega exigia que o ensino estimulasse a competição, as virtudes guerreiras. E poucos eram ensinados a governar, pois talvez abrisse caminho para a democracia e isto jamis poderia acontecer. Assim a Grécia atingiu um modelo de educação muito avançado, uma educação que consistia na junção entre a cultura da sociedade e a criação individual de uma pedagogia da eficiência e da liberdade e convivência social e política.
Portano, após esta leitura é percebível que a educação mudou, mas somente em alguns aspectos, pois até hoje permanece e fazemos parte de uma sociedade elitizada, onde são poucos os que conseguem chegar a Universidade. Pois ainda permanece sua essência, seja no modo de transmitir o conhecimento para os alunos, quanto ao poder aquisitivo dos mesmos. São poucos os que conseguem ter o privilégio de ter uma boa base de ensino.

Bibliografia
ARANHA, MAria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2ª Ed. SP: Moderna, 1986 .pág 50.
FILHO, Geraldo Francisco. História da educação. SP: Alínea, 2003. pág 68.